quarta-feira, 5 de maio de 2010

O 4º ENCONTRO POÉTICO - FOI ASSIM:

Foi isso mesmo! Nocaute! O 4º ENCONTRO POÉTICO deixou todos nocauteados por uns dias. Só hoje a Academia Onírica acordou do estado de catalepsia astral e, ainda, trafegando nos interstícios temporo-espacias de suas alucinações hipnagógicas levanta do tatame (Terreiro do Canteiro de Obras) e retoma o movimento. O samurai Pau...Leminski, botou pra fuuu...(tarja preta/faixa preta nos olhos e ouvidos dos hipocríticos) ... massa mesmo! Porrada! E não poderia ter sido diferente; quem tinha queixo de vidro ou ficou com a mão no queixo ou ficou de queixo caído. Sem muito “melé capé” Lais Romero, não contou conversa, mandou um direto: “Noite Paulo Leminski e... com a palavra Kilito”. Lais tinha certeza de que o público não estava, ali, interessado em saber se o poeta estava completamente nu na foto do folder ou se o - quem tem Q. I vai- (texto de Leminski) foi interpretado pelos náufragos como discriminação. O poeta Kilito Trindade, emaranhado na belíssima teia de ondas sonoras e poéticas emitidas pelos instrumentos percussivos de Fagão e pelas guitarras de Fyb C. e André Melo (Ano Zero), prestou suas reverencias ao publico, cravou os dedos numa maquina datilográfica, enviou uma “Carta aos Náufragos” (texto de P. Leminski) e pra gerar um clima de combate à moda oriental lançou o fogo do dragão “ Paulo Leminski não morreu, ele está por ai com sua espada de samurai cutucando a mente de vocês... Leminski é um Cachorro Louco deve morrer a pau ...Leminski”. Calma! Calma! “Olhem a lua!” assim falou Arianne Pirajá, traduzindo o amor e a beleza poética contida no texto infantil “A lua foi ao cinema”(P. Leminski). Thiago E., preferiu manter-se neutro nesse combate e cantou “ Além alma – meu coração lá de longe faz sinal que quer voltar já no peito trago em bronze não tem vaga nem lugar ” (P. Leminski). E foi assim, sob a sombra da lua de cachorro doido, muitos se sentiram lambidos e outros mordidos. Intervenções + intervenções + intervenções. O poeta Élio Ferreira, surpreendeu; desta vez não pediu pra abrir as cadabras pra que pudesse passar. Com o sangue fervilhando de ansiedade para falar poesias, o contra lei fez sua hora saltou da cadeira e tomou para si os microfones e gritou poesia! Tambores! Poesia! Tambores! E.... Poesia! Tambores! E... !?!? Valeu o grito poético professor. Galvão Jr., com sua mente criativa de Lex Luthor, descontente com a fala do Prof. Viriato Campelo, que iniciou sua intervenção dizendo: “diferente de muitos, aqui presente, conheci P. Leminski”, imediatamente escreveu e recitou “eu não sou diferente, eu sou igual... não conheci P. Leminski”. Calma Galvão! Alguém vai dizer que te conheceu um dia. e... a galera não deu trégua, ninguém quis jogar a toalha branca. Espetacular! Coisa de louco! Entre mordidos e lambidos não houve feridos. Paulo Leminski bateu com cautela.

Kilito Trindade


Criaturas da noite:
Publico: Figuras da noite tragadas pelo vicio - POESIA
Poetas:
Academia Onírica: Lais Romero + Kilito Trindade +
AriannePirajá + Thiago E.
Músicos: Fyb C. e André Melo (Banda Ano Zero), Fagão
Exposição: Artista Plástico Fernando Costa
Fotografa: Kátia Barbosa

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