terça-feira, 12 de abril de 2011

entre folhas a parreira

mas de tua tez aflora

mais que evidente elegia

de fruta e aurora

e uva talvez teus seios

ou tua vulva

que entre folhas a parreira

espalha sementes

e de tuas mãos sobrepostas

como se a si segurasse

suavemente em essência

sendo o próprio pomo

o que emana teu âmago

em colheita inteira

somente em si



Adriano Lobão Aragão (colaborador) http://adrianolobao.blogspot.com/ dEsEnrEdoS - uma revista de cultura e literatura www.desenredos.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário