segunda-feira, 22 de agosto de 2011

tempo não existe. não se mede, enfim. tempo move e só, leva longe, não se importa se atropela ou se constrói, o tempo vai.

de joelhos gritando por uma mudança, algo que retome a cor dos olhos, algo que abrace e não machuque. as medidas é que fazem do cotidiano uma subtração de ações, um descontar mútuo. olhos no outro. e pulsa, pulsa. aqui é fácil dizer, mas o tempo não diz a hora certa.

então simples! te levo comigo, como quem carrega motivos, te levo sem tempo, por toda eternidade aqui dentro.

Renata Flávia (Colaboradora)
http://lustredecarne.zip.net/

Nenhum comentário:

Postar um comentário