sábado, 24 de setembro de 2011

Entrelinhas

Cada linha acena um sentido
De passados, de instantes, de futuros.
O que mais nos parece obscuro
Nos habita, mas mora no olvido.

São recessos de vida, tempos idos.
Tudo em si se agitando, nada é nulo.
Só se manifesta o teu maduro
Que se revela sempre que há motivo.

Não insiste no que não te pertence
Só o que mora em ti se revela.
A insistência torna impotente
Para tudo aquilo que exige espera.

Se há algo que tu não adivinhas
Ainda não te habita as entrelinhas.

Thiago Alex ( Colaborador - Paulista/PE)
http://filosofeducar.blogspot.com/

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