quinta-feira, 20 de outubro de 2011

luto

São tantas coisas mortas e o desejo
De animá-las ao som de minha voz.
O mundo é gigante e eu sou a foz
De alguns de seus tantos segredos.

Afluente, hei de ser, do que antevejo;
Caminhar neste mundo como algoz
Estando sempre a desatar nós
Pronto para sufocar nossos medos.

É uma luta injusta e cansativa
Dominar a palavra, a linguagem
E trazer todo mundo a liça.

Esta é a luta com que está morto
Esta é a mais singela imagem
Do que há endurecendo este moço.


Thiago Alex (colaborador - Paulista-PE)
http://filosofeducar.blogspot.com/

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